CÓDIGO DE ÉTICA NA ÁREA DE GEOLOGIA E RADIESTESIA
HIDRO-MINERAL

APRESENTAÇÃO:

Como o próprio nome indica a geobiologia compreende os estudos da interação entre a Terra, o Cosmo e os seres vivos, incluindo a fauna, a flora e os seres humanos. A geobiologia tem a função precípua de estudar e diagnosticar todas as anomalias nocivas que afetam os seres vivos e as anomalias benéficas para fins comparativos e buscar soluções que ajudem a alterar, modificar, amenizar ou reequilibrar os ambientes nocivos. Nesse sentido é necessário o pesquisador ter conhecimentos básicos e fundamentais das ciências exatas e naturais. A idéia é formular um conhecimento elementar, em nível colegial, para que o pesquisador tenha discernimento ao trabalhar com a natureza.

Os conhecimentos sugeridos abaixo tem a função de orientação mínima para o desenvolvimento da geobiologia, no entanto o indivíduo deve ter a capacidade de saber estudar e pesquisar, utilizando a metodologia científica. Trabalhar com comprovações científicas e concretas.

Condições básicas para a aplicação da Geobiologia
É necessário ter conhecimentos básicos e elementares em:
a) Geologia Geral:

  1. Estudo da Crosta Terrestre e da Terra como um todo (teorias de Pratt e Airy, placas tectônicas, deriva continental, espessura da Crosta Terrestre e raio da Terra, continentes e fundo dos oceanos, cadeias montanhosas, terremotos, sismicidade, etc.);
  2. Tipos e características dos solos, nível hidrostático e lençol freático, intemperismo e erosão;
  3. Tipos e características das rochas: ígneas, metamórficas e sedimentares;
  4. Geoquímica da Crosta Terrestre (elementos químicos mais abundantes, elementos raros em ppm);
  5. Estruturas tectônicas: juntas, falhas e fraturas. Sistemas de fraturamento. Zonas de Cizalhamento transcorrente;
  6. Manuseio de mapas geológicos e estruturais.

b) Geomorfologia e Topografia:

  1. Manuseio de plantas topográficas – curvas de nível, escalas;
  2. Rede de drenagem, tipos de drenagens, bacias hidrográficas;
  3. Formas de relevo: colinas, morros e serras, planaltos e planícies, características das vertentes;
  4. Manuseio de mapas geomorfológicos, fotografias aéreas, mosaicos de radar e imagens de satélite;
  5. Tipos de vegetação. Clima.

c) Física (nível colegial):

  1. Noções de matemática elementar: aritmética, álgebra, logaritmo, exponencial, trigonometria, geometria plana e espacial, etc.);
  2. Elétrica e magnética (campos elétrico e magnético);
  3. Mecânica e gravitação (conceito de força, as leis do movimento, trabalho e energia, lei da gravitação universal, energia
    potencial e conservação da energia, massa, peso específico, densidade, etc.);
  4. Termologia e termodinâmica (temperatura, expansão térmica e gases ideais, calor, pressão, volume, trabalho, entalpia e entropia, etc.);
  5. Óptica e acústica (luz e visão; propagação da luz: princípios e suas aplicações; reflexão e leis da reflexão; refração da luz; espelhos e espelhos planos; espelhos esféricos: côncavos e convexos);
  6. Medidas e escalas, símbolos, dimensões e unidades das grandezas físicas (padrões de comprimento, massa e tempo; densidade e massa atômica; velocidade, força, análise dimensional; conversão de unidades; cálculos de ordem de grandeza; trabalho, energia e calor, pressão, utilização de tabela de massas atômicas, etc.).

d) Química (nível colegial):

  1. Tabela periódica.
  2. Reações químicas; noções de química orgânica e inorgânica.
  3. Misturas homogêneas e heterogêneas; concentração; dispersões; soluções; solubilidade; medição em partes por milhão (ppm); reações expontâneas; eletrólise, etc.

e) Biologia (nível colegial):

  1. Noções de vertebrados e invertebrados.
  2. Noções de botânica. • Corpo humano.
  3. Doenças endêmicas e epidêmicas.

f) Radiestesia:

  1. Formação em curso de radiestesia, com especialistas.
  2. Criação de gráficos de todas as anomalias que podem afetar os seres humanos, a fauna e a flora, baseados nos conhecimentos acima. Realizar estudos comparativos entre lugares saudáveis e nocivos.
  3. Conhecimentos fundamentais de ondas de forma.
  4. Utilização do Biômetro de Bovis, etc.

Justificativas:

Esses conhecimentos devem pertencer ao pesquisador, caso contrário não conseguirá identificar anomalias nocivas de diferentes freqüências. É comum as pessoas identificarem anomalias e interpretarem erroneamente por falta de conhecimentos básicos.
Um caso, por exemplo, como a identificação, em uma residência, de uma anomalia nociva, interpretada erroneamente como um “veio d’água”. Na verdade identificou-se um cruzamento de rede Hartmann. Diagnóstico errado por uma interpretação errada da anomalia captada pelo instrumento radiestésico. A pessoa não conhecia nada de subsolo. Não conhecia a rede Hartmann. Simplesmente identificou uma anomalia, mas identificou o quê?
Os conhecimentos de física permitem a pessoa avaliar se um determinado transformador estaria causando danos nas pessoas. Entender o significado da alta tensão, das microvibrações com baixa freqüência e comprimentos de ondas longos, ou o inverso, altas freqüências e comprimentos de ondas extremamente pequenos. Anomalias emitidas por radiações ionizantes e as não ionizantes, etc.
A química ajudaria na análise de produtos caseiros intoxicantes, tintas ou emissores de radioatividade, tipo gás radônio ou polônio.
Sem saber que existem essas anomalias a pessoa nem vai imaginar que pode fazer mal. Presença de computadores, microondas e rádios relógios. O quê eles causam? É fundamental ter um conhecimento profundo do que se está pesquisando.
Um observador com conhecimentos de topografia e geomorfologia permite, ao se aproximar do local do trabalho, ter uma visão das formas de relevo, dos vales, dos morros, e sabendo geologia conseguirá identificar o tipo de rocha do local e da espessura de solo, das estruturas tectônicas, etc. …
Todos sabem, em Radiestesia , que sem conhecimentos básicos do assunto que se pesquisa não se consegue dar diagnósticos. O mesmo ocorre com quem trabalha com a saúde de seres humanos. Se não se conhece como funciona o corpo humano é impossível dar diagnósticos com certeza. O mesmo ocorre com a Terra, se não se conhece a medicina da habitação não se consegue avaliar o perigo que representam os locais “doentes”.

Critérios de Análise Técnica

  1. Todos os instrumentos usados em Radiestesia, terão endosso técnico da ABRAD – Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica, mediante apreciação e posterior aprovação da Comissão Técnica;
  2. Todos os cursos de Radiestesia que a ABRAD recomendar deverão ser previamente analisados pela Comissão Técnica, enviando-se currículo, apostilas e material didático usado no curso;
  3. Quanto aos profissionais radiestesistas, a ABRAD indicará ao público somente os profissionais associados que tenham a formação recomendada por cursos previamente analisados, ou em caso de autodidata, enviar monografia para análise.